sexta-feira, 8 de julho de 2011





MENSAGEM DE DIVALDO PEREIRA FRANCO SOBRE A EVANGELIZAÇÃO INFANTIL


   É de alta importância a tarefa da educação espírita das novas gerações. Colocamos aqui a expressão educação espírita numa abrangência maior do que a da evangelização, porque a evangelização pura e simples pode parecer uma questão já colocada por determinadas doutrinas religiosas do passado.
   Mas a educação espírita, trazendo a evangelização infanto-juvenil à luz do Espiritismo, é tarefa de emergência, mais do que de urgência, porque a violência e a agressividade que hoje estão em nossas ruas, são frutos da falta de educação de massa, da educação espiritual em profundidade.
    Diz-se muito que isso tudo é resultado, em linhas gerais, dos problemas sócio-econômicos.
    Os estudiosos especializados têm chegado a muitas conclusões.
   Lamentavelmente, ainda não vimos, fora da área espírita, um sociólogo, um pedagogo que tenha chegado à conclusão de que isso resulta de fatores morais geradores do egoísmo, por consequência, dos problemas sócio-econômicos.
    
      A BASE É, PORTANTO, O PROBLEMA MORAL.

    " A educação espírita das gerações novas vai criar uma mentalidade sadia, porque ensinará à criança, desde cedo, que o berço não é o início da vida - é o começo do corpo; e o túmulo não é o fim da vida - é a porta de saída do corpo.
     Falando-lhe de reencarnação, situando no seu devido lugar a tarefa preponderante do Cristianismo, a obra da educação das gerações novas que preparará o mundo, este é um mister de muita importância que os espíritas não devem deixar à margem.
    Temos ouvido alguns confrades:
    _ Eu não forço meus filhos para a evangelização espírita, porque sou muito liberal.
    Ao que deveria juntar:
    _ Porque não tenho força moral.
    Se o filho está doente, ele o força a tomar remédios, se o filho não quer ir à escola, ele o exige. Isto porque acredita no remédio e na educação.
    Mas não crê na religião quando afirma:
    _Vou deixá-lo crescer, depois ele escolherá. 
    Isso representa o mesmo que o deixar contaminar pelo tétano ou outra enfermidade para depois aplicar o remédio, elucidando:
    _ Você viu que não deve pisar em ferro enferrujado?
    Agora irei medicá-lo.
    Ou o tuberculoso para felar-lhe dos preceitos da higiene e da saúde.
  Se damos a melhor alimentação, o melhor vestuário, o melhor colégio, dentro das possibilidades, aos filhos, por que não lhes damos a melhor religião, que é a que elegemos? cumpre aos pais o dever de dar o que há de melhor[...]"
(Bibliografia: Curso de Preparação para Evangelizados Infanto-Juvenil - Editora Aliança - p.14)

    

2 comentários:

Adriana disse...

Lindo!

Virginia Scalia disse...

Obrigada minha filha. Muito sábias estas palavras, não? Dá uma bela reflexão.